sábado, 14 de janeiro de 2012

Setembro, 2011

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À minha amiga de vida e de verso.
À Amanda, de Ana-Ser:
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O senhor saber: a vida é uma Teresina! Talvez não se careça tanto de coragem quanto de razão. E há já passados dias que não encontro força maior para ingressar na estrada onde presumo por ora não encontra-La - porque nós criamos uma espécie de lounge na distância, enquanto bel espaço comum, onde descansamos, falamos de amor e de Deus e abraçamos a compreensão que tanto nos aproxima. O pretérito onde há pretérito - suscrevo. O resto é tempo e travessia. Ou, como diria o dono do verbo,   "Rio é só o São Francisco, o Rio do Chico. O resto pequeno é vereda."
Ela é grande e expansiva na parte que me cabe dentro e a distância na distância potencializa a minha saudade. Por isso tomei a decisão de não ser prolixa e de, até que ela retorne, permanecer em casa. Mas como onde se carece de razão se padece de sentimento, madrugada ou outra tenho me encontrado no lounge, de frente pro seu risco (cravado num aperto de mãos), entre tragos e estragos de saudade. Talvez Ela me chegue de repente soprando a fumaça com seu hálito de vinho. Ou quem sabe não me ligue pela tarde com prejetos que refutam o que foi até então a nossa projeção. Seja como for, a vida é uma Teresina... e até que ela retorne darei por censuradas as minhas madrugadas. Assim, alguns cogitarão a hipótese de que A amo. Estarão certos aqueles que tiverem plena certeza.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

À verdade de Heráclito

"(...) quinze meses e onze contos de réis; nada mais"